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A morte que Frutifica - O Processo (parte 4/5)


A natureza nos ensina muito a respeito da vida. O processo de vida em toda a vegetação vem seguido de uma morte, um desaparecimento, ainda que temporário, para que depois possa ressurgir a vida com suas folhagens e flores e posteriormente os frutos. O grão de trigo morre e depois frutifica. O Cristianismo abarca consigo essa revelação na vida de seu próprio fundador.

O silêncio da Germinação. A germinação ocorre no silêncio e distante das observações costumeiras. Esse processo traz consigo o esquecimento e o distanciamento, bem como o desaparecimento. Entretanto, quando chega o tempo, do silêncio brotam as mais belas colheitas. Esse processo produz a vida. Assim é o Evangelho de Cristo Jesus! Através de sua morte e ressurreição nasce a maior esperança do mundo. O Evangelho brota em todos os cantos da terra. É a bendita semente que desapareceu temporariamente para que através dela brotasse a plantação de Deus em todo o mundo. A obra de Deus sempre é acompanhada desse processo. Tudo quanto fizermos para Deus deve ser através de uma morte. A semente precisa morrer para depois brotar e gerar grandes dividendos para o reino de Deus.

A morte que gera a Vida. A princípio parece ser uma contradição ter que morrer para gerar vida e multiplicação, entretanto, todo o sistema de frutificação está enraizado nesse fundamento. Entende-se que a vida só poderá continuar existindo através desses sepultamentos conscientes. Várias vezes na história vamos encontrar homens e mulheres que deram suas vidas em prol da causa que as defendiam sem terem o privilégio de contemplarem os resultados, mas depois de suas partidas a sementeira brotou maravilhosamente! "Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só, mas se morrer dará muitos frutos". Essa continua sendo a lei da prosperidade. Esse é um processo doloroso, mas sempre necessário.

O aparente esquecimento. O esquecimento é algo que nos amedronta. Todos queremos ser lembrados, basta observarmos a história dos homens. Na semeadura produtiva e promissora, esse "esquecimento" é uma normalidade. Tal procedimento difere das atitudes daqueles que parecem nunca querer morrer. Esse morrer, não se refere necessariamente a "morte", como cessação da vida, mas, aos afastamentos, a ausência de argumentos diante daqueles que nos sucedem. A melhor definição para essa morte seria a "renúncia". Encontramos um exemplo satisfatório dessa morte nas palavras de João Batista: "É necessário que Ele cresça e eu diminua" (Jo 3.30). Nessa mesma linha encontram-se os nossos patriarcas, aqueles que lançaram as primeiras sementes nesta terra promissora chamada Brasil. Suas vidas foram entregues, doadas a causa, e como sementes férteis geraram essa obra que hoje é mundialmente conhecida.



Fonte: O Grão de trigo que gerou as Assembleias de Deus p. 18-20.
Extraído do livro: (4° EBOM) Pentecostalismo e História, AD São Mateus, comentários: Pr. José Elias Croce

A História da Igreja - A semente do trigo que gerou a Igreja foi divida em 5 partes. Clique em primeira partesegunda parte e terceira parte, (para ler o início da matéria) e termine sua leitura com a última parte.

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